Ranking e Rachão de Tênis de Mesa reúne quase 500 inscritos

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O Clube Atlético Juventus recebeu no domingo (08 de abril) o evento Ranking e Rachão de Tênis de Mesa, que teve cerca de 30 mesas e quase 500 inscritos. O evento, um dos maiores da categoria, contou com a participação de iniciantes e de medalhistas.

Durante o dia aconteceram atividades para as categorias tradicionais e especiais: Iniciantes (quem nunca participou de rankings); Fraldinha (A e B – até 12 anos); e Over (acima dos 50 anos). Os participantes tiveram a honra de jogar nas mesas que foram utilizadas nas Olimpíadas Rio 2016.

Atleta do Juventus, Henrique Narita, explicou como surgiu a ideia de fazer o Rachão.

“Tenho um sonho de fazer com que o tênis de mesa vire paixão nacional e entendo que para massificar precisamos fazer que chegue a todas as classes sociais e idades. Para fazer isso tentamos juntar toda essa galera com os profissionais, para que os mais novos pudessem vê-los jogando e criem um espelho para que futuramente eles sejam as estrelas e inspirem outras gerações. É um ciclo vicioso que vai somando bastante para a sociedade”.

“Sabíamos que muita gente iria topar participar por conta do nosso bom portfólio de eventos, mas não esperávamos tanta gente. Sabemos que é um público de todas as classes sociais e deficientes. Esse esporte não limita ninguém e essa é a nossa motivação”, contou Narita eleito o melhor atleta de São Paulo em 2010 e melhor atleta do Brasil em 2012.

Quem também marcou presença no Rachão foi Caroline Kumahara. Ela é umas das maiores representantes da modalidade no país, sendo Campeã Latino Americana 2013; Campeã da Copa Latino Americana 2012, 2014 e 2015; Campeã Mundial 2ª divisão por equipes 2014; medalha de bronze individual nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 e prata por equipes na Olimpíadas de Londres 2012 e Rio 2016.

“Tênis de mesa não tem muita visibilidade e os clubes acabam pegando essa responsabilidade que é o jeito da modalidade continuar viva e pra gente conseguir ser esporte olímpico. É uma iniciativa muito legal do Juventus fazer esse torneio, porque o tênis de mesa abre muitas portas, como bolsa de estudo. No esporte passamos por muitas situações , adquirimos muita experiência e maturidade. Temos que tentar achar alguns talentos que nunca seriam descobertos. É um esporte que não tem acesso tão fácil para todas as classes sociais”, finalizou Carol.

O maior projeto social de Tênis de Mesa do país, “Raquetadas para o sucesso”, que atende cerca de 1200 crianças carentes, de 50 escolas públicas, e de Centros de Educação Unificados (CEUs) da zona leste da grande São Paulo, também participou do evento.