Em partida calorosa, Juventus empata com a Seleção do Japão

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Na tarde deste domingo (04/03), o Estádio Conde Rodolfo Crespi foi palco de jogo amistoso entre a equipe feminina do Juventus e a seleção do nordeste do Japão, formada por jogadoras da região afetada pelo tsunami, que devastou o país em 11 de março de 2011.

Sob intenso calor, a partida comovente, promovida pela Federação Paulista de futebol, terminou empatada pelo placar de 1 a 1. Mas o espetáculo não ficou somente nas quatro linhas e sim também marcado pela causa nobre que envolvia este importante intercâmbio de futebol, no âmbito humanitário e social, uma vez que a organização japonesa sem fins lucrativos Ashinaga Ikueikai, responsável pela vinda das atletas nipônicas para o Brasil, vem trabalhando arduamente a fim de angariar fundos para a construção de um abrigo – “Casa do Arco Íris de Tohoku” – para mais de 2000 órfãos da região.

Com sede em Tóquio, há mais de 40 anos, a instituição presta apoio financeiro e psicológico às crianças que perderam os pais ou responsáveis em desastres naturais sucedidos no país.

Quando ocorreu o grande terremoto Hanshin-Awaji em 1995, a organização trabalhou para construir a “Casa do Arco Íris de Kobe”, em 1999. Em 2002, foi construída a “Casa do Arco Íris de Uganda” para apoiar órfãos que perderam pais pelo HIV/AIDS. Em 2006, foi concluído o centro nacional de cuidados emocionais de crianças órfãs, a “Casa do Arco Íris Ashinaga”, na cidade de Hino, em Tóquio.

Atualmente, um dos maiores objetivos da Ashinaga é dar assistência às crianças da região de Tohoku, nordeste do Japão, que perderam seus familiares na tragédia que assolou a nação em 2011. Por esta razão, a entidade convidou o Clube Atlético Juventus para juntos promoverem um evento esportivo que marcasse a grandiosidade do projeto.

Na solenidade de abertura, o presidente Rodolfo Certertik ressaltou a importância do apoio, do espírito de solidariedade e a responsabilidade social do evento.

O garoto Shodo Sasaki, de 16 anos, sobrevivente da catástrofe, falou da sua experiência e da iniciativa do projeto desenvolvido pela entidade japonesa.

Além dos diretores do Clube Atlético Juventus, estiveram presentes na Javari o cônsul geral do Japão em São Paulo, Kazuaki Obe, acompanhado de sua esposa, a consulesa Eiko Obe, o Secretário de Esportes e Turismo da Cidade de São Caetano, Sr. Gilberto Costa, representantes da comunidade nipo-brasileira, fotógrafos, jornalistas, entre outros convidados.

O Juventus, comandado pela técnica Emily Lima, entrou em campo com: Camila Lima, Flávia, Soraia, Angélica, Carol, Ariane, Gabi, Carol Nunes, Bárbara, Bebel e Suelen. As suplentes foram: Micheli, Pamela, Kika, Giovana, Samide, Karol, Pepe, Fatinha, Maranhão, Camila e Marcela.

A seleção japonesa, dirigida por Asako Takakura, atuou com: Mei Hayashizaki, Anna Yamamori, Chisato Takamura, Misuki Watanabe, Mika Okaicura, Nagisa Matsuura, Manami Yoshitake, Kasame Okamori, Rina Kosuda, Megumi kadoi e Hikaru Kojima. O banco de reserva foi composto por: Hikari Sugiura, Asuka Yahata, Akane Ozaki, Maki Miwaya e Chihiso Watanabe.

O gol juventino foi anotado por Fatinha e o da seleção japonesa pela jogadora Hikaru Kojima.

A partida foi conduzida pelo árbitro Valter Luis dos Santos Correa e seus assistentes Renata Ruel e Marcos Monteiro.

Um dos destaques em campo também foi a jogadora Bebel, que participou do jogo como convidada da treinadora juventina.

Neste ano, o time grená ganhou importantes reforços como: a ex-zagueira do Santos, Angélica Ferreira, e a goleira da Seleção Brasileira, Andréia Suntaque, que não pôde atuar neste domingo pelo fato de ter sido convocada para integrar à seleção.

A equipe de futebol feminino do Juventus tem o apoio da Prefeitura de São Caetano e da Faculdade Drummond.

Veja mais fotos no link abaixo:

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