Conheça Sandro Sargentin

Futebol Profissional 

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Preparador físico desde 98, o paulistano e mooquense Sandro Sargentin passou por alguns Clubes antes de atuar nas categorias juniores e profissional do Juventus, de 2000 a 2003, na época da EuroExport, na qual considerou seu primeiro grande salto profissional. Atuou também no Barueri e no Taubaté, onde conquistou o vice-campeonato da Série A2.

O segundo grande momento de sua vida foi a sua ida para o Corinthians, onde trabalhou durantes seis anos. Foi lá que mudou a forma de trabalhar, introduziu o treinamento de força no futebol junto com funcional. Lançou livros, escreveu artigos, e seguiu aperfeiçoando a carreira acadêmica.

Saiu do Corinthians para acompanhar o Vampeta, que se tornou treinador na época.

Continuou por mais três anos acompanhando o ex- atleta/treinador, que virou diretor no Grêmio Osasco. Em seguida, veio o convite do técnico Marcelo Veiga para auxiliá-lo como preparador no Bragantino. Depois atuou ainda na Portuguesa, Ituano e Guarani.

Após a saída do Bugre, trabalhou em clinicas de treinamento e realizou treinos individuais de atletas, que procuravam melhores condicionamentos físicos, até o momento que surgiu o convite do técnico Rodrigo Santana, para se integrar à comissão juventina.

“Moro na Mooca, ao lado da Javari, não pensei duas vezes. Todos sabem da credibilidade do Clube, se o Juventus promete um, paga um, honra seus compromissos e hoje isso é determinante no futebol”, disse o preparador.

Sargentin confessou que já esteve várias vezes com a sua família acompanhado jogos na Javari e já conhecia o trabalho de Santana, como também treinou alguns atletas: Ferro, Astorga, André Dias, entre outros.

“Vejo esse trabalho como uma diversão com responsabilidade, mas não como um desafio. Vou trabalhar com um treinador novo e competente e em um Clube que tenho um carinho fantástico. Encaro esse meu novo emprego com alegria, vou colher frutos e com certeza vou dar o meu melhor”, disse.

Sargentin também é conhecido no cenário futebolístico pelas várias palestras ministradas para diversos públicos em diferentes cidades.

“Sou um palestrante, mas voltado para aquilo que faço dentro de campo. Sou um preparador físico que sou chamado para dar palestras, não sou palestrante que vim para o campo”, adverte.

O preparador físico ainda ressaltou: Vou usar esses 20 anos de experiência entre estudos e futebol profissional para dar sequência ao meu trabalho com aquilo que tenho. “O Juventus não tem uma academia moderna, mas eu não preciso de uma academia moderna, eu trabalho com muito menos e em alguns Clubes que passei tinha uma academia e eu não usava e achavam isso estranho. O meu trabalho é fora do aparelho de musculação, é um trabalho dinâmico de força, de equilíbrio muscular com peso corporal, com poucos acessórios, pouco investimento. O nosso maior investimento será em conhecimento e dedicação dos atletas”, destacou o preparador.

Ao falar de seu planejamento na preparação dos jogadores frisou:

“Todos os atletas farão o mesmo trabalho. Vamos individualizar por peso, por aptidão e haverá trabalhos extras para aqueles que tiverem uma deficiência. Se detectarmos um atleta com sobrepeso, após o trabalho coletivo, faremos um trabalho de perda de peso para esse atleta, se detectarmos que outro tem perda de força, trabalharemos a força, se tiver um com menor resistência, vamos trabalhar resistência, mas o treino em si será igual para todos, individualizando a carga de acordo com o peso corporal  e com a forma que cada um assimila os exercícios complexos. O fisiologista Everaldo de Souza coletou os dados e vamos atacar na individualidade de cada um”, explicou.

O preparador ainda falou da sequência de trabalho para as próximas semanas:

“Após os testes dos atletas, iniciamos o trabalho de fortalecimento, de equilíbrio muscular e adaptação de potência aeróbia. A partir da semana que vem, começaremos um trabalho de aumento de força e faremos um trabalho de resistência especifica dentro do campo de jogo. Após a terceira semana, continuaremos com um trabalho de fortalecimento e aumento de nível de força mas, com força rápida e com treino de resistência específica com transição dentro do campo, já liberando aos poucos para o Rodrigo introduzir a parte tática”, concluiu Sargentin.

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Fotos: Ale Vianna